Era semi-analfabeta, escrevia o nome com uma letra trêmula e insegura como a própria vida. Mas possuía outras escritas. As músicas que cantava e vinham dar cores mais amenas ao presente nada gentil; as suas mãos, sabedoras de cor da feitura de doces e pães e que, tendo comida ou não, cozinhavam; e os seus silêncios e seus ditos, oportunos como chuva em julho.
Poema da Gota Serena - 1983 - e outros poemas - 2014 - Zé Eduardo Nazario
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*Poema da Gota Serena *
1 - *Energia dos 3 Mundos / Só prá ouvir*
Zé Eduardo Nazario
Bateria, Kalimba, Khene do Laos, Tabla, Glockenspiel, Mridangam,Tubop...
Há 4 dias
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