Estava ali. Feia como sempre. E daquela vez foi assim. Era o dia dos tambores, os que despertaram a autonomia dos corpos, partículas inquietas e ritmadas gritando por silêncio. Não poderia precisar sobre a perturbação alheia, a moça loura tanto poderia ser louca como oportunista. Como todos. A outra dançava em frente á TV e, como a velha Jovina, que tecia e tecia, cumprimentava o apresentador e surgiam nas mãos linha e agulha.
Poema da Gota Serena - 1983 - e outros poemas - 2014 - Zé Eduardo Nazario
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*Poema da Gota Serena *
1 - *Energia dos 3 Mundos / Só prá ouvir*
Zé Eduardo Nazario
Bateria, Kalimba, Khene do Laos, Tabla, Glockenspiel, Mridangam,Tubop...
Há 4 dias
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