12 junho, 2010


insisto em acender um cigarro que me apagará, fora as tantas vezes em que o tenho que acender. Fogo de palha é assim. Do mesmo que fumava minha vó, frente à casa, quentando o sol, acendendo nele o seu pito. E dali em diante, via que hora dessa ela pousaria em si mesma, vinda das cores do horizonte, da luminosidade de um novo dia.

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Cores para noites sem lua