um salão dessa vastidão de conter as imensidões das pequenices, retinas buscando estrelas. De uma luminosidade do respeito aos fotossensíveis e, embora nada se movesse, algo soprava. Um sussurro constante, repetindo, o que ainda restava por dizer. E atendendo ao chamado, eles surgiam e, tão rápido se vão quanto se demoram, sobre a cama, no banheiro, ao pé da cama, sobre a mesa. Espelhos? E em todos eles aquela timidez de dançarina de programa de auditório. Os mais ousados se lançam sobre os outros, ávidos. E aí, Maurice diria que o nome é Baudelaire e, em outra circunstância se sentariam lado a lado, e falariam sobre as personagens que nos envolviam por enquanto agonizo e lhe diria: somos perecíveis. E também ela se foi e, outra, ou outra, retorna. Em alguma página. Todos eles ali, naquele salão de silêncio sussurrante, mudos. Mudavam. Em busca de voz.
★ 60 ANOS DO GOLPE DE 64: NEM ESQUECIMENTO, NEM CONCILIAÇÃO!
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Ato realizado no dia 27/04/2024, de 12:00 às 22h, no Instituto Helena Greco
de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG.
O ato foi organizado pelo Comitê de...
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