21 novembro, 2008

Lunar

E ela não foi vista. Somente se via as sombras por entre as folhas, criando formas, arguindo a imaginação. A mão, aquecida por uma vontade de carinho, frágil e intensa como um acontecimento, um instante que já passa ao longe, soprando nos cabelos, uma saudade guardada nas unhas.

Um comentário:

  1. sei como é ingrato a qualquer letra seguir o rastro das tuas. sei que é um tanto injusto com as minhas este ato de expô-las e abrigá-las sob a luz das tuas. mas elas não ligam, posto que não negam o calor e, principalmente, este perfume - cuja tentativa de descrissão me omito - que emana da tua poesia. perfume indizível e por mim - e por minhas letras corridas - tragado em prazer e... em deliciosa meditação e errebatamento.

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