24 abril, 2010

Horton

A boca a atraia, o peito nu. O olhar bêbado e a eloquência da lucidez que o embriagava, desespero tão íntimo dos que perdem e ainda não deram pela falta. Naquela noite se tornou antigo nela. E seu próprio nome lhe foi dado, grafado Jardim.


2 comentários:

  1. Muito bonito. A mim lembrou alguns de seus trabalhos em fotografia.

    Agradeço o link à citação do poema de Murilo Mendes, bem menos conhecido do que mereceria.

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Cores para noites sem lua