A precisão de se lavar, a cara, o sexo, e assim se limpam, evitando o mau cheiro. Escrevo certo porque o erro é meu, falo errado. E tem o tremor, o frio, o vazio. E quanta coisa não cabe em um único buraco negro? Nos lembramos de vários, ela e eu, todos preenchidos nos acontecimentos cotidianos, na repetição dos dias e na reinvenção dos preciosos objetos: um dos aros de bastidor, silenciosamente ausentado, deixando ali o bordado, esperando atenção, em suas passagens de nuvens e na migração de aves e borboletas. De um instante ao outro, no percorrer de agulha nesse tecido de tempo. É quando a indecisa decisão pousa sobre bananeira. Em tempo. Umbigada e curada em uma.
Rumo Norte - 1979 - Irene Portela
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1 - *De São Luís A Teresina*
J. do Vale - H. Gonzaga
2 - *Sanharó*
J. do Vale - L. Guimarães
3 - *Sabiá*
João do Vale
4 - *Nécio Costa*
João do Vale ...
Há 3 horas
Lavar para arrancar tudo da pele e dos buracos negros.
ResponderExcluirAdorei!
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