25 abril, 2009

Miguel

E esta escrita, destinada, como as outras, ao esquecimento, é só uma vontade de dizer. Que a bebida que me vai melhor é essa, sanguínea, da qual, sendo o que for, busco a embriaguez. Faz calor, mas sinto o frio de dizer que deveria ter dito para que viesse. Tarde se faz o tempo todo e todas as coisas foram feitas no tempo preenchido, passado vazio de sua presença, quem poderia me dizer que hora é agora. Não sabido se ainda é ontem ou se já amanhã, guardando o hoje, com você, presente.

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Cores para noites sem lua