As frutas apavoram quem muito de perto conviveu com elas. Conhecendo bem os morangos se sabe os desejos que despertam pelo nariz. Das ameixas, se sabe Insã e Xunim, trazidos pelos morcegos, e das goiabas, o que vive e se move por dentro. As jabuticabas trazem as longas esperas da vida e, as bananas, essas coisas corriqueiras do dia-a-dia que não pedem muita atenção. As maçãs e os figos, dependendo da terra, são miúdos e improváveis, como gosto do que não se pode ter. Os limoeiros são flores e um cheiro. E uma necessidade de espinhos pontiagudos. Amoras são tintas. E ainda me mancham corpo e papel. E por tanta intimidade o temor do gosto de todas elas. O arrebatamento, peixe fisgado de anzol. Um tempo de não saber ser só. Um gosto de infância.
CHEGA DE CHACINA! PELO FIM DA POLÍCIA ASSASSINA! MAIS DE 130 EXECUTADOS
PELO GOVERNO GENOCIDA DE CLÁUDIO CASTRO
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O governador fascista e genocida Cláudio Castro (PL) perpetrou a mais letal
chacina da história do Rio de Janeiro na maior operação montada para este
fi...
Há 2 semanas
Letras com gostos e sumos...
ResponderExcluirE as alegrias da infância.
Adorei.