07 maio, 2008

Gol

Na serra, raposa e sol. Uma zaga imperial pergunta: tanta terra pra índio pra quê, se ele come que nem branco e cria gado também? E esperto é quem enxerga que gente é mesmo tudo igual. Só no matar é que se diferem. Quem sabe o valor da vida, respeita a morte e, se mata, olha no olho e come. E na terra do futebol, com seus travestis e suas fraudes, dá dinheiro a violência, que é sempre consentida nos estádios, e, a paixão nacional é tanta que extrapola, vai pras ruas. E quem ganha? O platinado da vez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cores para noites sem lua