21 julho, 2009

Aconteceu. Era. Começou não querendo ser, como a constante preguiça convivendo com o movimento ininterrupto das extremidades e que resultava nos orifícios sobre as superfícies em que repousava sua imobilidade. Havia um cobertor amarelo, ideal para submarinos. O que já foi vinho, com as pequenas rosas brancas, antibióticos que se revestiam de fidalguia em seu pousar. E agora era verde, como o gato. Os animais são elegantes quando matam e quando respiram. Se comendo. O que deveria ser um rosto tinha a beleza do real quase inventado, semelhante ao homem quando havia sido elfo, o falo, como todo dizer, peninsular, em que tudo que sobra completava em si. O que separa um dia do outro? O sono? O sonho? A vigília? Por existir pertencia ao contrário, ao outro hemisfério, onde sonho era a vigília, verbo conjugado no presente, passado e futuro.

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Cores para noites sem lua