22 junho, 2009

Alguns retalhos de ditos, caídos de folhinhas e agendas, coloriam aquele trabalho de fuxico, a manta com que se protegeriam. O clima mudava, antecipando o frio e as horas corriam aceleradas, frenéticas, comprometidas e sérias. Mas o tempo permanecia o mesmo. E era assim o recortar dos mundos, redondos e coloridos, desenho e cor, harmônicos, parte de um traço. As mãos eram responsáveis novamente pela razão de ser. Modelar a forma em seu prestes, entre o que é e todo o resto sido. Rescido.

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Cores para noites sem lua