13 junho, 2009

E por não conhecer palavra de escrever, desenhava. Em vidro, a mulher de cabelos espessos que em suas ondas trazem mar e dia, noite, a cor e a forma do que se parte e que se junta. Passarinho segue sol e dele adivinha raio, o que parte a própria luz e deixa, à mostra, a cor do de dentro. A intensidade e a palidez de um arco-íris guardado.

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Cores para noites sem lua