Não era, de fato, nada demais. Nada além de um velho hábito, o resquício e o apego ao maravilhamento dos primeiros aprendizados, principalmente para os saciados. Feita de poucos recursos, possíveis de se encontrar em qualquer vendinha do interior. Uma coisinha tão boba e sem graça que era quase o mesmo que novela, esse mesmo igual de sempre e que se segue na esperança de ser surpreendido e que rende que é uma beleza. Dessas coisas de comer como se come pão seco em busca de sustento em hora de necessidade. E com tudo o que a ocupava e pedia seus cuidados, volta e meia estava lá, na cozinha, preparando as mentiras que comeria antes de sair para o enfrentamento do mundo. E por isso haviam tantas, amanhecidas, espalhadas pela casa, enchendo potes que se amontoavam pelo caminho. E se era perguntada do porquê de não deixar de prepará-las, dia que fosse, respondia que isso era o que sabia fazer de cor, sem olhar receita e seguir instrução. E sempre podia chegar alguém.
Tamba Trio - 1974
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1 - *Se é questão de adeus, até logo*
Dito - Tom
2 - *Não tem perdão*
Ivan Lins - Ronaldo Monteiro de Souza
3 - *Reflexos*
Luiz Eça - Fernanda Quinderé
4...
Há um dia
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