E vendo as imperfeições em minha boca, as ausências, vejo que grande responsabilidade é para o homem manter os próprios dentes. Porque tudo começou de um sonho e o sonhado foi tão forte de lindo e de descoberta que me fez sonhar com o sonho. E de minha mãe e de minha avó ouvi que sonhar com dente é morte de parente. E todas elas haviam partilhado da sensação. Todas elas traziam, nos secretos de si, os vestígios comuns a todos os que seguiram vozes, como Lázaro, cedendo ao chamado que interrompa o espetáculo de apreciar o perecível de se ter sido. As amígdalas continuavam inflamando com freqüência. O antes, a pequena dor. Comia, voluntaria e voraz e mente, as romãs. E muito tempo é um instante desapercebido no decorrer das coisas e, mais um, e mesmo tendo ficado, se vai. E tudo o que existe é porque foi pousado o olhar, esse leviano que se interessa por chão e pelos fabricantes de florestas. O chão que se solta de si mesmo e se reorganiza e se reagrupa com as novas geografias dadas por mapas de caleidoscópios e que segue em tudo o que se move até que pouse,
O grito - 1975 - V.A.
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1 - *Lá vou eu*
Rita Lee - Luís Sérgio
Rita Lee
2 - *Um por todos*
João Bosco - Aldyr Blanc
Elis Regina
3 - *A Lua e eu*
Cassiano - Paulinho Motoka
Cas...
Há um dia
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