10 junho, 2009

Vermelho guardando azul claro

No impróprio da hora e do lugar, as margens de todos os amantes, disse ao casal: não olhem pra luz! E houve o balde e a bola felpuda. E uma lágrima, que já estava ali, harmonizando com a tampa da esferográfica azul que descansava sobre a orelha. As mãos entretidas na feitura de alguma arte, rasgando papel, segurando balde. Não o reconheceu a princípio, disfarçado de veterinário bem sucedido. O reconheceu pelos braços, Saiote naquele abraço.

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Cores para noites sem lua