07 junho, 2009

Para Felipe

Não sei bem se entre os lábios ou no limite da retina, mas é o brilho. É ali que ele está. O sinal de que temos os mesmos avós, a ancestralidade das coisas que a tudo que é vivo irmana. Se mostra em um sorriso com poder de tornar verdadeira a verdade mais secreta de cada um. Olhar de buscar o que ver e, pelas mãos, ser. É certa a possibilidade do encontro e da alegria de ter companhia. Não poderia omitir que aventuras sempre acontecem em boa companhia. Das piores possíveis. As que se fazem de reais, toques, trocas, doações, empurrões, serões, sertões, decepções, exceções, contradições, superações. E de sonhos. O fantástico mundo em que vivem os da mesma espécie.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cores para noites sem lua