Ódio ao cotidiano que dilui todas as dores e todas saudades. Que evapora a indignação e o já parco e gasto senso de justiça dos homens. Ódio ao cotidiano que rouba a sensação do vento e um antigo e primário desejo de voar. Ódio ao cotidiano que verga tudo o que cresce e cospe, na cara dos seres racionais a racionalidade dessa vida irracional.
Milton - 1970 - Milton Nascimento
-
Postagem original: 07/12/2007
1 - *Para Lennon e McCartney *
Lô e Márcio Borges, mais Fernando Brant
2 - *Amigo, Amiga*
Milton Nascimento e Fernando Brant...
Há 4 dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário