O menor vislumbre de morte me excita. Só morre o que vive. O susto não é a morte, é a percepção da não-vida. A plenitude do vazio, a ausência, as reticências. A palavrosidade em busca de saciedade e descanso no silêncio. Como a palavra, estamos sempre prestes ao começo e ao fim. A palavra que só quer, preguiçosa, a quietude de um repouso absoluto para um cansaço absoluto.
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