17 março, 2008

Eu, que temo as alturas, busco os telhados. Eu, que sempre fui peso, flutuo bailarina, como dentes de leão soprados de felicidade. Eu, com desamor às cebolas, as busco em jardins e enterneço com sapos e manjericão. Ouço a promessa de silêncio das músicas e sinto que posso respeitar as formigas e sua organização. Combino o cheiro do café com suco de abacaxi e esse cheiro ainda escorre em mim. Os limoeiros são testemunhas de um existir. As flores, sumo, perfume, promessas de bem-querer. De sempre querer Ben.

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Cores para noites sem lua