16 outubro, 2009
14 outubro, 2009
Estória do gato e da Lua
11 outubro, 2009
05 outubro, 2009
02 outubro, 2009
19 agosto, 2009
Mesóclise
Era um sujeito oblíquo e cheio de futuros. Também dissimulado? Mostrar-lhe-ia os tempos de um encontro em uma ação que não seria nada além que um desejo.
10 agosto, 2009
O nome dele
Vasculho as pastas que há muito deveria ter organizado e busco o reconhecimento, o entendimento de mim tentando antipatizar com Caetano Veloso. E o que mais pode fazer o olvido? E errar é difícil porque foi inventada a escrita e dela sabemos as regras e submeter é o desejo de seguir. O problema das coisas é que trazem junto pessoas, esse mínimo em que tudo é, os canteiros de fazer brotar horta e jardim. O programa pirateado recomenda crases e um devido uso de se, esse acaso que nos acontece e, tudo o que reza, o faz pela hora da morte, pelo encontro com o silêncio. E por isso o rádio é ligado, calando as inquietações. E que maior proximidade e poder tem esse Deus que me leva em si? Não sei, mas eu O chamo Música.
03 agosto, 2009
O que é?
Tinha pés e nariz laranja. Grande, oval e fofo, nariz? Dali saía uma piteira que tecia, com a fumaça do cigarro, um cachecol ansioso e confuso procurando por um pescoço inexistente. Usava uma cartola e, no lugar de braços, algo como asas, pequenas e gorduchas asas. Todo ele pequeno, embora ocupasse muito espaço e, ciente disso, desafiava com os olhos que o contestassem. Amarelo, mas sem muita distinção de pelos ou penas. Mostrava uma inquietação de Eva antes de interpretar Annie e cantar Tomorrow. Perguntou:
- Quem é você?
- Nada além da mão que segura o lápis... e você, faz idéia de quem seja?
- Verdade... não tenho muita idéia... poderia me ajudar?
- O que EU poderia fazer?
- Diga! Quem sou eu?
Não poderia dizer. Era feito de inutilidades. A cartola que não poderia voltar à cabeça, caso caisse e aquele cigarro, que seria sempre o último... E tudo por causa dos braços feito asas... Ser perfeito, para os simpatizantes de ornitorrincos e da sofisticação do inusitado. Um traço da irreverência ranzinza da vida.
29 julho, 2009
Álbuns
28 julho, 2009
Um amor equivocado
Mesmo não sendo obcecada pelos instantes de vida dele, os queria
24 julho, 2009
O caminho era a estrada perfeita para olhos e pés. E a pele. Seguia só, como todos os outros e lhes fazia companhia, apontando o brilho das insignificâncias. Tanto fazia quando e onde chegariam, seguiam. Iam e, em determinado ponto, virou as costas, de reverso chegaria onde foram mandados e não por protesto ou tédio de, a todo dia, ser animal e ainda assim ser de novo homem buscando linguagem. E não, não por ser levada mais uma vez à dúvida. E as maravilhas do mercado, e o livre, e o arbítrio? Ia de costas porque naquele ponto ficaram os olhos, buscando o que lhes escapou, o lugar em que haviam se separado dos seus sonhos.
23 julho, 2009
Se alimentava das palavras. As larvas morosas como tempo diante da invenção dos relógios, os aparelhos necessários à demarcação do que pele e retinas não poderiam reter. Por quanto tempo? Já cansava o gosto, não o suficiente para buscar outros, mas para que comesse menos. Dos pequenos cocos elas partiam, afoitas, gordas, lentas, famintas, farejando transformação. Algumas ficaram nela, as que deixou partir e se perder, esperando que voltassem. Borboletas, já todas elas. Pequenices agitadas e aladas que a todos sugam, aos animais e às plantas, homens e flores. A espera tinha certeza de encontro, de quem sabe não morrer de fome por ter alimento suficiente. Sempre vinham.
21 julho, 2009
Aconteceu. Era. Começou não querendo ser, como a constante preguiça convivendo com o movimento ininterrupto das extremidades e que resultava nos orifícios sobre as superfícies em que repousava sua imobilidade. Havia um cobertor amarelo, ideal para submarinos. O que já foi vinho, com as pequenas rosas brancas, antibióticos que se revestiam de fidalguia em seu pousar. E agora era verde, como o gato. Os animais são elegantes quando matam e quando respiram. Se comendo. O que deveria ser um rosto tinha a beleza do real quase inventado, semelhante ao homem quando havia sido elfo, o falo, como todo dizer, peninsular, em que tudo que sobra completava
20 julho, 2009
O Criador
O dia começou a ser santo pouco tempo antes de nascer. Estava particularmente bonita hoje. Os defeitos, das grandes orelhas às inexistentes unhas, se converteram em discretas belezas. As cores e a dignidade com que as ostentava faziam com que fosse um pensamento do Criador. E por isso lhe havia feito um altar e ali rezava, diante da foto em que a língua entregue se submetia à tesoura. Diante dele se ajoelhava, depositava flores de crepom, fitas do Senhor do Bonfim e de Aparecida, velas, incensos e as preces, sugestões para roteiros.
13 julho, 2009
04 julho, 2009
Luís Alberto
Eram como ele os homens que foram amados. A suavidade da voz revestia os olhos e o que por eles entrasse. Um quadro fixado ao teto e os corredores longos, cinzas, guardando jardins, pedindo por poesia. Em mendicância foi buscado e as palavras escritas naquele papel mostraram o quanto havia se afastado do humano. Linguagem de humanos? E qual não teria sido por eles inventada? A que usavam para declarar suas paixões e suas mortes? Que pena, é o que diriam. E sim, eram penas, penas, que a mulher de língua enrolada e muda transformou em plumas, em aves, sobrevoando água em busca de alimento. E no mergulho, submerso, o canto. Não, não era humano o peixe que voava em sua direção e dizia com seus olhos úmidos que de tudo bastam alguns instantes. E no seguinte estava ali, aquela janela em forma de poema por onde começaram a vislumbrar o espaço. Veio dele o entendimento da nocividade do feminino e de suas pontas, o ângulo a mais que seria buscado pelo masculino à caminho da circunferência.
03 julho, 2009
Emprego
Estava ali. Feia como sempre. E daquela vez foi assim. Era o dia dos tambores, os que despertaram a autonomia dos corpos, partículas inquietas e ritmadas gritando por silêncio. Não poderia precisar sobre a perturbação alheia, a moça loura tanto poderia ser louca como oportunista. Como todos. A outra dançava em frente á TV e, como a velha Jovina, que tecia e tecia, cumprimentava o apresentador e surgiam nas mãos linha e agulha.
Às vezes reaparecia em outros, esses. Voltava abanando o rabo e sem nenhum pudor pela alegria em se submeter. Aceitava todo amor que fosse dado por qualquer um que se aproximasse, mesmo os que doíam. Gotas em pára-brisas, grossas e esparsas, ou finas e constantes. Suaves e brutas, se fazendo e desfazendo umas nas outras. Nessa época sempre chove. Acordava pelo nariz e seguia o cheiro da pele da terra secando ao sol caçando formigas com os pássaros, se alimentando também da destruição que continuaria a acontecer depois que estivessem refeitos.
22 junho, 2009
Amanda
Era muito sem graça. Os cabelos lisos, a pele clara e aquela timidez de coelho, de bicho assustado. Se vestia muito mal e tinha sempre algo sensato a dizer. Se prestasse bem atenção veria que era bonita, o olhar limpo, a vontade de fazer o certo e de mostrar o que havia lido. E a determinação que se desconhece e ainda assim segue. Era a possibilidade da graça.
O menino perguntou: Como é a sua escola? E tateando no sentido das coisas, a resposta veio afoita: Minha escola é para adultos. E ainda tateando no sentido das coisas percebo a sabedoria das respostas feitas de perguntas. Se a resposta fosse: Como é a sua escola?, certamente muito mais seria sabido sobre o mundo. E a resposta que não pode mais ser dada tira dos bolsos grama para pisar e deitar, céu de ponta de lápis com dedos, árvores, corujas e livros.
Alguns retalhos de ditos, caídos de folhinhas e agendas, coloriam aquele trabalho de fuxico, a manta com que se protegeriam. O clima mudava, antecipando o frio e as horas corriam aceleradas, frenéticas, comprometidas e sérias. Mas o tempo permanecia o mesmo. E era assim o recortar dos mundos, redondos e coloridos, desenho e cor, harmônicos, parte de um traço. As mãos eram responsáveis novamente pela razão de ser. Modelar a forma em seu prestes, entre o que é e todo o resto sido. Rescido.
13 junho, 2009
Elpídia e a caixa
A maior implicância era dizer que foi achada no lixo. E de tanto ouvir, acreditou. Com mágoa, dessas que viram orgulho. De uma caixa de papelão. Caixa do mesmo sabão em pó que faria sangrar os dedos, lavando as roupas e o chão, as paredes e que volta a ser o de fazer bolhas. E nada mais útil do que bolhas. A caixa foi trazida pelo pai a pedido do irmão da falecida. Morreu de câncer. No pulmão. Sentia tristeza pela agonia do que não respira e sente dor e lhe mandava bilhetes, desenhos. Lembrava pouco dela, a doçura tímida, uma atenção delicada de ver e ouvir, o que fez com que dissesse, em solenidade, segredo de vida e de morte: gosto mesmo é de ler. E estava ali, a caixa. E que outra mais poderia ser agora? Sabido o perigo das caixas abertas e do que delas escapa e não se alcança, possuía nas mãos a origem de todas as coisas, na caixa onde foi encontrada, entre caçadas e viagens, um catecismo do início do mundo e do pecado, casas com muitos quartos, um caine em motim, meninas, bonecas, os óculos de aro de metal, e os dedos de fazer brotar o amor por uma flor e por ratos cegos. Tudo o que havia dentro de uma caixa sem fundo. Da caixa de que veio.
Era uma planta. Havia descoberto sentindo a flexibilidade do corpo, tão compatível com o desejo de movimento e o encantamento que o vento e sua música lhe davam. Os muitos braços, erguidos e suspirando abraços, se agitavam ao passar dos pássaros, ao que de si se desprendia, soltava e desfazia e, no permanente e no que não muda, renovados a cada dia, as folhas, fiapos de unhas e madeira e o que é roído pelo tempo e pelo esquecimento. Puxava assunto, por suas sombras, com quem passasse por perto e os homens também diziam, qual os outros mamíferos e as aves e os insetos. Os sonhos eram sempre voar ou cair, das mais distantes alturas, e se saber leve e flutuar. Era algo respirando naquela superfície vasta e mínima em que se reorganizam infindaveis pequenos com suas grandezas. Era assim que sonhava. Às vezes corria e acordava sorrindo, florindo. E o chão que leva ao longe faz o pé pedir proteção e por isso, algumas vezes, desejou vaso. As extremidades tateavam o vazio, o lugar em que foi acabar sendo, além de semente, promessa que se guardava com gosto do que ainda não é sabido. O que sabia, feito semente, era o fim. Tinta e papel.
10 junho, 2009
Vermelho guardando azul claro
No impróprio da hora e do lugar, as margens de todos os amantes, disse ao casal: não olhem pra luz! E houve o balde e a bola felpuda. E uma lágrima, que já estava ali, harmonizando com a tampa da esferográfica azul que descansava sobre a orelha. As mãos entretidas na feitura de alguma arte, rasgando papel, segurando balde. Não o reconheceu a princípio, disfarçado de veterinário bem sucedido. O reconheceu pelos braços, Saiote naquele abraço.
Noiva
O que se é nunca se faz esperado pela necessidade de medida dos que aqui vivem. Mas, deixando de ser, será cobrado o sido agora deixado ser. Somente quando era. E ainda nesse século, que como os outros tememos ser o último, ainda se trabalha por um prato de comida, seja qual for a fome que sacie. Perguntaram por você, uma moça tão bonita e sem namorado? E há muito sei que os compromissos não podem ser vistos ou usados
E se é assim, que seja. Até que se encerre o ciclo. E me lembro do que em suas máscaras não gosto, algumas brilham demais, outras sorriem demais e tantas são bobas demais. Fica sempre ao lado o bom amigo clichê. O único que cumpre a promessa e nos acompanha, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Eu, tão habituada ao silêncio que falo, e quando me apiedo dos seus ouvidos, grito. E muito tenho gritado com meus silêncios e embora tanto queira, nada peço, tanto que já tenho me disputando os olhos e a vontade. E os ouvidos. E a pele. Gostos e cheiros. Porque aprendi a agonia de meu pai ao ser ignorado. O pior que tem é chamar pessoa e ela não responder. Tá me ouvindo? Ouvi. E não pediria que fizesse as minhas vontades conforme as suas e muito menos que ficasse ou me fizesse feliz, o que sei ser com hormônios e pensamentos. Falta o discernimento de que acontecimentos felizes são os que acontecem. Infelizes todos podem ser, mesmo os pobres e os sem vaidade e feliz não é o que vem de você, mas o que me atinge quando estou ao seu lado. Esse lugar. Nenhum outro pode ser alcançado além do que se ponha o pé. E o corpo, prestes ao florir.
08 junho, 2009
Por mais que espere suas palavras, elas me alcançam desprevenida e me amordaçam. Se cala tudo o que movia e as cores e os cheiros se perdem em meio aos outros e nos idos das coisas. Porque tudo se move, mesmo estando parado e o chão leva os pensamentos nesta velocidade absurda de 365 dias por instante e me canso, dos compromissos, dos comprimidos e do amor. Para quem descreveria estas paisagens feitas por substâncias onírico-orgânicas? As novidades se jogam para dentro dos olhos e talvez descreva, em minúcias, as formas encontradas pelos pés e as frestas que vêem por debaixo das portas. Ou as conversas feitas de coisas não ditas transportadas pelos fios que conversam com os cabelos e que me fazem pensar que só na tranqüilidade da morte é possível escrever. Se apodera de mim, por desejar tanto, um desejo de nada e todo pouco se torna demais, tomando lugar à preguiça de que fui feita, cedendo espaço à realidade que ameaça arrombar a porta que a separa dos sonhos da última noite. A mordaça das suas palavras guarda o medo de que se reveste sua falta de motivos. Medo da morte simplesmente, de que não venha. E a internet, como máquina de fatiar saudades e faltas e de fabricar esquecimentos me encanta. Veículo de transportar suspiros com o tédio que antecede a chegada e, se fujo, é para que não os destrua, deixando apenas o cão. Caminho até a praça e procuro ser com a natureza construída e devidamente podada e controlada enquanto espero que alguma música cante o meu desejo. 18 unhas intactas e agora nada resta. Pensamentos escalam os cabelos, soltos, fios de uma vida que cai pelo caminho. As declarações de amor são feitas de suicídios e do florir de um perfume de efemeridade, do instante em que se cumpre a vida. E nunca fui mais viva do que quando morria
07 junho, 2009
Para Felipe
Não sei bem se entre os lábios ou no limite da retina, mas é o brilho. É ali que ele está. O sinal de que temos os mesmos avós, a ancestralidade das coisas que a tudo que é vivo irmana. Se mostra em um sorriso com poder de tornar verdadeira a verdade mais secreta de cada um. Olhar de buscar o que ver e, pelas mãos, ser. É certa a possibilidade do encontro e da alegria de ter companhia. Não poderia omitir que aventuras sempre acontecem em boa companhia. Das piores possíveis. As que se fazem de reais, toques, trocas, doações, empurrões, serões, sertões, decepções, exceções, contradições, superações. E de sonhos. O fantástico mundo em que vivem os da mesma espécie.
05 junho, 2009
E vendo as imperfeições em minha boca, as ausências, vejo que grande responsabilidade é para o homem manter os próprios dentes. Porque tudo começou de um sonho e o sonhado foi tão forte de lindo e de descoberta que me fez sonhar com o sonho. E de minha mãe e de minha avó ouvi que sonhar com dente é morte de parente. E todas elas haviam partilhado da sensação. Todas elas traziam, nos secretos de si, os vestígios comuns a todos os que seguiram vozes, como Lázaro, cedendo ao chamado que interrompa o espetáculo de apreciar o perecível de se ter sido. As amígdalas continuavam inflamando com freqüência. O antes, a pequena dor. Comia, voluntaria e voraz e mente, as romãs. E muito tempo é um instante desapercebido no decorrer das coisas e, mais um, e mesmo tendo ficado, se vai. E tudo o que existe é porque foi pousado o olhar, esse leviano que se interessa por chão e pelos fabricantes de florestas. O chão que se solta de si mesmo e se reorganiza e se reagrupa com as novas geografias dadas por mapas de caleidoscópios e que segue em tudo o que se move até que pouse,
04 junho, 2009
Esta história é mesmo sem pé e nem cabeça. E assim ela começa, como os humanos, pela boca. Pensava mesmo que gente começava era pelo umbigo já que, vira-mexe-remexe-desvira, olha lá a gente pelejando na tentativa de voltar para dentro da gente mesmo. E pelo umbigo. E pela boca ou pelo umbigo se come. Mas com os dedos, olhos, pele, ouvidos, sexos e com o nariz.
03 junho, 2009
A carta
A carta que você não me escreveu se parece com aquela que recebi quando ainda não o amava. A que falava dos desertos que reconhecia ainda florestas. Mas vieram outras, o tesouro do inesperado. O menino que achava horrível o namorado imaginário e marcava encontros com bicicletas e que considerou o empate viável já que cruzeiro era ela, e aquelas estrelas, e o galo era a força de que precisava para continuar a desejar e que o fez dizer, diante da despedida: se seu time ganhar eu não vou ficar triste não. Brotavam as minas e sentimentos que fluem de mim e que chegam ao mundo pela porta dos olhos com a certeza de valer um dizer que não lembro mas que também não vou esquecer.
01 junho, 2009
A guloseima
Não era, de fato, nada demais. Nada além de um velho hábito, o resquício e o apego ao maravilhamento dos primeiros aprendizados, principalmente para os saciados. Feita de poucos recursos, possíveis de se encontrar em qualquer vendinha do interior. Uma coisinha tão boba e sem graça que era quase o mesmo que novela, esse mesmo igual de sempre e que se segue na esperança de ser surpreendido e que rende que é uma beleza. Dessas coisas de comer como se come pão seco em busca de sustento em hora de necessidade. E com tudo o que a ocupava e pedia seus cuidados, volta e meia estava lá, na cozinha, preparando as mentiras que comeria antes de sair para o enfrentamento do mundo. E por isso haviam tantas, amanhecidas, espalhadas pela casa, enchendo potes que se amontoavam pelo caminho. E se era perguntada do porquê de não deixar de prepará-las, dia que fosse, respondia que isso era o que sabia fazer de cor, sem olhar receita e seguir instrução. E sempre podia chegar alguém.
27 maio, 2009
25 maio, 2009
Era um desses tempos que começam sempre no agora. Um lugar, parecido com esse, possível a olhos que passeiem por janelas. Sem muitos detalhes. Havia plantado ali o começo - borbulhante como um princípio, pulsante como uma vontade e inconstante como existir, sem julgamento de feio ou bonito porque esse era o que respirava e o feio o que deixou de ser, - do próprio encantamento. Mais bonito do que todos aqueles já vistos em folhinhas ou
24 maio, 2009
Desde o primeiro olhar se amaram, tanto, ao ponto de esgotar. Era até chato de tão bom. E era o que se dizia sempre, justificando a própria quietude de quem não ousa plantar semente sem antes sentir o gosto, esse futuro desconhecido. E as sementes perdidas são as que se salvam. Preservadas em desejo, um sol surgido da terra, guardando broto e ramo. Voar em busca de chão.
17 maio, 2009
Vestidos II
E onde mais encontraria vastidão tão grande de caber Deus do que na pequenez de um sentir sem entendimento e palavra de ser dito e que morava no peito e saía de passeio vagueando pela cabeça? E era a criança despida de força, só conservando a coragem de ter medo e a fragilidade do prestes a se perder. Era a última filha. A que não tinha reservado o lado direito e nem o esquerdo e que não o chamava de pai. Mas havia ganhado um vestido azul. E se sentava no colo de Deus para recusar o seu consolo.
Vestidos
E havia um azul. Diáfano como existir. E de um desejo de paz... E que fez rir a madrinha e as mulheres ao redor quando disse, conforme instruída pela mãe, que era o vestido de ver Deus. E verdadeiramente era. E o usava. E encontrava colo de deitar e ser pequena e criança e chorar para ter acalanto de ninar sonho bom e com anjo. E de Deus poderia ter tudo e não desejava nada além da própria dor e de ser uma tentativa, o encargo de inaugurar o pecado. Queria de Deus não se consolar nunca e papel e caneta.
02 maio, 2009
Viu a fala do homem com nome de bairro. E suas palavras eram de grande sabedoria. Mas porque teve um tio que gostava de contar histórias viu que a fala do homem dizia verdades para contar mentiras. Dizia dos problemas que causam a paralisia que nos acomete diante da chance de vingança contra todas as misérias de estar vivo. E Daniela ia aos rituais em que imaginava o que era estar entre os leões e não ter certeza de a quem pertencia o poder de governar e com os outros, assistindo o prestes a ser o não ser no dilacerado no outro. E pensa: e se fosse eu? Porque tinha entendimento do preço das coisas e embora não aceitasse gorjetas, aceitava as mãos e, junto com as mãos, o vazio que carregavam. Porque o preço das coisas é o preço das pessoas e a maioria dos objetos que a cercavam eram das lojas de 1,99. E as jóias. Garimpos nas séries de milhares e dizia a eles: prefiro ladrões à hipócritas. Os que dizem: sim, fui a regra, os que mostram a cara e te tomam o que precisam com a sua verdade. Não como a mulher na padaria que roubou o seu devaneio de que os de boa vontade têm paz nesta terra. A bolsinha verde claro, com o gato amarelo e um novelo e um coração rosa. O novelo bordado com o gato e o coração no fecho. Achava que não havia identidade. A decepção parece com cárie, dói menos no começo. Os objetos tão perfeitinhos se quebram e a gente que se vire pra limpar os cacos. Feitos para não durar. Conhecia seu povo porque sabia de si. Era da gente mesmo essa resignação desconfiada diante da miséria do outro em ser feliz com a miséria nossa. Porque a nós não falta nada, mas ao homem da fala e ao homem que rouba escondido falta o caráter, a essência do que é o homem, essa beleza que inventou o amor, o verbo e o próprio homem. Ah não, não podia ver ninguém chorar, a Daniela. Será que teriam tempo para chorar? No começo dá enjôo mesmo, mas você acaba por se acostumar e a equilibrar em cima disso, acredite, tem uma coisa chamada gravidade e que leva à queda. Atrapalha mas ajuda. Ainda existe a lua.
01 maio, 2009
Luzandira
Procurava entre os seus apetrechos, uma infinidade de coisas miúdas e sem importância e que, em alguns instantes, se tornavam vitais. Buscava a agulha de desfazer pontos. Decerto faria frio mais a noite. Iria encontrá-los, os amigos do último homem com quem andara flertando. Já haviam sido, formalmente apresentados, mas ainda não o havia levado para a cama. Era o se. Gostava de cinema e do mês de maio. Maio era março suavizado e deslizante. Mais tarde, na terceira série, lhe seria dado o sabor das tardes. E agora era o tempo de aprender. Aí começou. Porque, um pouco antes, desde a morte do cão, soube o que era ela. Algo vivo, frágil, a mercê da brutalidade que é o amor do outro. Havia necessitado até a última gota daquele copo de uísque. Não resisto e levanto uma das faixas da persiana pra ver o barulho que passa. Era ele, o vendedor de biju. Além dos carros. Sentava à frente, por ser menor que os outros, e recebeu o valor dos cantos e das paredes. Sua bondade, bem organizada e de fala baixinha que, mesmo irritada, nunca gritava. Sempre que a via sentia vontade de chorar. Tinha raiva dela. Várias aprontou. Como aquela redação pregada na parede, com as borboletas e as flores de papel e aquela letra. ( ) a letra com que sempre desejei escrever meu nome. O jardim que havia plantado para dizer primavera. Ali, pregado na parede, para todo mundo ver. Lindo! E também não pensou duas vezes antes de delatar a freqüência com que não ia, e o atrevimento e a impertinência. Mas era uma boa menina, mesmo assim, e inteligente e esperta. Sempre tinha um palpite errado pra ser dado. Apanhou e foi comparada ao que não devia ser, o irresponsável que suspeitavam estar cheirando cola. Qual seja a razão, matariam sempre as aulas. Fosse para estar só ou por não ter coragem de dizer a ela que já era tarde demais. Não se lembrava do mundo sem as drogas, sempre estiveram lá, desde que precisou respirar. Outra boa foi o sapo. Justo o sapo, o boca grande? Queria ser a borboleta, o bonito. E a recuperação? Aula durante as férias, só com os bobos na sala, os outros, que aprendiam com ela, lá fora, brincando no pátio da igreja. E é preciso dar graças por cada instante que não passou naquele pátio e sim naquelas conversas de adulto com criança, dando coisas pra dizer às cartas que receberia. Tinha fama de durona e brava e era feia pra essa beleza de atriz de novela. Disse a outra, que chegou à porta: vai escrever o discurso da posse do Tancredo. Escreveu o discurso, mas o cara morreu antes da posse, como toda esperança. E que preguiça era o sol das 14:45 que ia junto morro acima, pisando a poeira vermelha onde escorria e se remodelava. A boneca sem pescoço e com uma perna mais curta que a outra. Parecida com a personagem daquela outra história, patrocinada por essa bebida maldita que engulo ao longo de todos esses anos. E de novo o discurso:
30 abril, 2009
Aconteceu quando não se espera nada. O presidiário buscando conforto melhor, como a vaca sobre o telhado, o homem vendendo a alma por falta de uso ou as lavadeiras no rio, cantando. Também chegado dele, algumas novidades. Mas o sabor era como sentir, no decorrer da vida, a compreensão do que é o pimentão. Pela boca. As cebolas ainda seriam aquele maldito chá. A faca nas mãos. A busca canta para que o espírito não se canse em definitvo deste mundo que é o ordinário das coisas. Os pés de limão. Brotou junto um certo apreço pela arte das limonadas. Com pouco açúcar, para não esquecer do que é.
25 abril, 2009
Miguel
E esta escrita, destinada, como as outras, ao esquecimento, é só uma vontade de dizer. Que a bebida que me vai melhor é essa, sanguínea, da qual, sendo o que for, busco a embriaguez. Faz calor, mas sinto o frio de dizer que deveria ter dito para que viesse. Tarde se faz o tempo todo e todas as coisas foram feitas no tempo preenchido, passado vazio de sua presença, quem poderia me dizer que hora é agora. Não sabido se ainda é ontem ou se já amanhã, guardando o hoje, com você, presente.
Cores para noites sem lua
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O que não deveríamos esquecer na longa trilha... - Com algum atraso - pois fora escrito para registrar o Ano Internacional da Luz / 2016, publiquei na edição de abril de 2016 (No. 167) de *Scientific Ameri...Há 8 anos
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de passagem #23 - O homem se comporta como se *ele *fosse criador e senhor da linguagem, ao passo que *ela *permanece sendo a senhora do homem. Talvez não seja o modo de o ...Há 8 anos
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Baterista Alfredo Dias lança CD com releituras de grandes clássicos da Jazz-Fusion - Novo CD de Afredo Dias traz releituras de Red Baron (Billy Cobham), Birdland (Weather Report), Spain (Chick Corea) e muito mais... *Rosana Freire * (bate...Há 9 anos
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Direções - Viver em Salvador nos dias de hoje é perceber que esta cidade passa por vários problemas, principalmente, no que tange à segurança pública, essa que acaba...Há 9 anos
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Chegou o momento - Sacode o corpo, limpe bem a poeira que te amarela, abra os olhos e corra para o sol. Vá ver que tudo continua como antes, o vento no rosto, o chão molhado....Há 9 anos
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# 24 - Filosofia Japonesa - Tanabe por Joaquim Monteiro - Passagem do artigo "O 'Nada Absoluto' em Hajime Tanabe: uma avaliação crítica" de Joaquim Monteiro, doutor em Budismo Chinês pela Universidade de Komozawa ...Há 9 anos
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Tomate Chocolate Stripes - Tomate Chocolate Stripes Fica aqui o primeiro vídeo e logo sobre este belo tomate. O tomate merecia melhor. O próximo será melhor, espero, eheheh.Há 9 anos
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Galáticos do samba - Por Bruno Villas Bôas /// Sabe aquele time de futebol que só tem craque? Tipo a Seleção Brasileira de 1986, com Zico, Sócrates, Falcão, Júnior, Edinho, Car...Há 9 anos
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A arte de perder - Elizabeth Bishop A arte de perder não é nenhum mistério; Tantas coisas contêm em si o acidente De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinh...Há 9 anos
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Windows 8 Professional Product Keys Free - Collect your Windows Professional Product Keys From Here. Today I Provide you working Windows 8 Professional Product keys or licence key free. If you se...Há 9 anos
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E eu a pensar sobre coisas do amor - Ele, preocupado com as coisas do dia A pia A água pouca O cano de ferro da casa materna E a minha presença ali? Eu a lavar silenciosamente as louças e a p...Há 10 anos
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Estou de volta !!! Fela SOUL!!! - Quem é vivo sempre aparece.. Homem Sagaz jamais morre!!! Depois de longa hibernação cá estamos Volto com um som bemmmmmmmmm bacana. Um produto/dj c...Há 10 anos
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Psicologia da recepção - *Com o advento das novas tecnologias, dos novos suportes, a recepção das imagens em movimento tomou novos contornos. Se, há poucas décadas, elas apenas p...Há 10 anos
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Invictus - INVICTUS, o poema que inspirou Mandela Do fundo desta noite que persiste A me envolver em breu – eterno e espesso, A qualquer deus – se algum acaso existe,...Há 11 anos
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Lembranças de uma roda de samba em homenagem a Wilson Baptista - Foi assim que se desenrolou a tarde do dia 13 de julho, um sábado ensolarado, em Belo Horizonte. Uma linda homenagem a Wilson Baptista, celebrando seu cent...Há 11 anos
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floresta - aquelas saídas que a gente queria que fossemos portas "de olhos fechados mergulho em teu ventre. perfumes se encontram no meu rosto. Braços apanham meus ca...Há 11 anos
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Essas Tardes... - Hoje, pensando na MTv (que agoniza), lembrei do período em que bandas descobriram clipes como ferramenta de divulgação do trabalho. Alguns marcaram o [meu]...Há 11 anos
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Tem alguém aqui? - Amiguinhas e amiguinhos, A Casinha agora tem site e fan page! Acesse pra saber sobre nossas atividades e projetos, belê? www.casinha.art.br www.facebook.co...Há 11 anos
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ver - Os olhos de rita amanheceram piscantes como só. Ela piscou, piscou, piscou, na esperança de alguma nitidez. Só pôde mesmo se ver no espelho e dizer: olá, s...Há 11 anos
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New Dealer: Modern Living - Retro Style - The Old Cinema welcomes new dealer 'Modern Living Retro Style' to their ground floor display cabinet. Buyer Eleanor Feldman specialises in mid-20th century...Há 12 anos
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Podcast - Jazz, Samba, Choro, Frevo, Forró...Os diversos rítmos e sonoridades que embalam a Música Instrumental Brasileira !!! - Airto Moreira, Flora Purim & Hermeto Pascoal *Airto Moreira - I'm Fine How Are You* *Hermeto Pascoal - Eu e Eles* *Hamilton de Holanda - Brasilianos Vol.2* ...Há 12 anos
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Mude sua mente, mude seu mundo - Programa geral: aulas de budismo e meditação. Sede: Av. Prudente de Morais, 780. Coração de Jesus. Belo Horizonte. Segundas 9h: dias 02, 09, 16, 23, 30. V...Há 12 anos
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Dos sorrires verdadeiros - Bom dia pra você que acordou com vontade de pegar uma mochila, o primeiro ônibus que ver pela frente e sair por ai vivendo só daquilo que te faça sorri...Há 13 anos
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Postagens antigas - Nos links abaixo pode-se encontrar as pastas das postagens antigas do blog. Repentes: http://www.mediafire.com/?kcgkvge84eice Outros: http://www.mediafire.c...Há 13 anos
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Tonho Crocco É Vítima De Censura - ::txt::Tonho Crocco:: Eu, Antonio Carlos Crocco, nome artístico Tonho Crocco, Brasileiro e morador da cidade de Porto Alegre/RS estou sendo processado por ...Há 13 anos
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Ócio...não! É o excesso de trabalho! - Muito tempo passou desde a última postagem...Eleições, Copa do mundo, desastres ambientais e muito trabalho. Tanto que, chegava em casa sob ponto de exaust...Há 13 anos
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Alvarenga da Portela em 78 rpm - 1 - Dinheiro não há (Benedito Lacerda - Ernâni Alvarenga) - Samba (1932) PARLOPHON 13.416-a Intérprete: Leonel Faria 2 - Fica de lá (Ernâni Alvarenga) - Sa...Há 13 anos
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Minicontos - Estou publicando uma nova série de pequenas histórias. São minicontos que brincam com temas fantásticos e de fantasia. O link é este aqui: htt...Há 14 anos
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OUTUBRO (1927) OKTYABR - URSS 95 min. Mudo P&B Direção: Grigori Aleksandrov, Sergei M. Eisenstein Tamanho: 740 MB PART1 PART2 PART3 PART4 .Há 14 anos
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Em cores dobradas meu coração retratado - *Como dobradura de papel tu me tens na mão. Me fazes em tantas partes que, se cortasse algo mais que o coração, viraria quebra-cabeça – não bastasse a ...Há 14 anos
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Vantagens do parto natural: A cesariana pode prejudicar o sistema imunológico - Parto natural: As bactérias vaginais colonizam o bebé Parece que a via do nascimento pode ter influência no desenvolvimento do sistema imunológico do bebé....Há 14 anos
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Preciso demais desabafar! - Há momentos em que uma música expressa o que sentimos lá no fundinho do coração. Este é um desses momentos :)Há 14 anos
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APRESENTAÇÃO: - Graduado em Belas Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bacharel em Pintura - 08/2006. Bacharel em Escultura - 08/2006. Licenciatura em ...Há 14 anos
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TEMPOS NEBULOSOS - Depois de umas semanas nebulosas,voltarei a postar por aqui,se não for sobre shows,espero voltar a ir em algum logo,será sobre qualquer bobagem.Há 15 anos
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Querida Beltrana - Escrevo-te porque você é beltrana e querida. Desculpe a demora em responder, mas nem sempre é possível se dedicar ao que é mais valioso - daí o seu valor...Há 15 anos
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Leveza XI - o infinito das insignificâncias para os percursos impossíveis 1Foto: Amora SolHá 15 anos
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São Quixote [1981] São Quixote - Intérprete: *São Quixote* Álbum: *São Quixote* Ano: *1981* Selo/Gravadora: *Independente* Nº de catálogo: *LP-002* *Formação:Cláudio Lucci (Violão, Vo...Há 15 anos
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balanço de ônibus - 14/06/09 no balanço do ônibus, A tem cara de T, J tem jeito de G e o resto a gente faz um esforço, leitura estranha e a gente escreve mesmo assim, a vontad...Há 15 anos
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Globo Reporter Especial - Michael Jackson: ascensão e queda - Cantor estreou aos 5 anos, ao lado dos irmãos. Sozinho, tornou-se o rei dos palcos e do pop. Nos últimos anos, nem de longe parecia o furacão musical que...Há 15 anos
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MERESHIT - Capítulo 1 - 1. No princípio houve uma puta de uma explosão. 2. E matéria, que antes estivera condensada num único ponto, começou a expandir-se mais rapidamen...Há 15 anos
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Alucinações da Madrugada - Pois é são quatro da manhã, e ainda não consegui dormir.... Acabo de ver uma entrevista com Cora Coralina, gravada no programa Vox Populis de 1983 e acho q...Há 15 anos
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Blogs X Gravadoras na imprensa - Finalmente a mídia parece estar acordando para batalha entre blogueiros e indústria de entretenimento. Quem chamou a atenção para a polêmica foi a Folha de...Há 16 anos
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COMO ADQUIRIR OS DVD's ABAIXO - *ATENÇÃO !!!* *- PARA FACILITAR SUA PROCURA,clique nos tópicos iniciais, localizados a sua direita ou aperte CTRL + F e digite a palavra chave desejada no ...Há 17 anos
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